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29/11/2018 11:25

Prefeitura de Serrinha orienta profissionais e população sobre medidas de prevenção à Leishmaniose

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A Prefeitura Municipal de Serrinha tem adotado medidas importantes para conscientizar a população no combate à Leishmaniose, doença causada por um parasito denominado Leishmania chagasi e transmitida para cães e pessoas por um inseto muito pequeno chamado flebotomíneo, conhecido como “mosquito palha” que costuma picar ao entardecer e durante a noite.

Conhecida popularmente por “calazar”, a Leishmaniose Visceral é uma doença sistêmica, que acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. O principal hospedeiro urbano dessa doença é o cão doméstico. A população deve estar em alerta, pois, entre humanos, as principais vítimas são crianças de até dez anos, idosos e pessoas com baixa imunidade. Os principais sintomas da doença são emagrecimento, febre baixa e aumento do baço e do fígado.

Prevenindo para prevenir

Nesta quarta-feira (21), a Secretaria de Saúde, através das suas Diretorias e Coordenações, realizou uma reunião com as enfermeiras dos PSFs e PACs de Serrinha com o objetivo de realizar educação permanente e criar estratégias de combate e controle da Leishmaniose.

Os palestrantes foram Priscylla Sancho, coordenadora da Vigilância Epidemiológica; Railton Bacelar, coordenador do centro de endemias; Alana Souza, diretora da atenção básica; e Caroline Barros, coordenadora da Vigilância Sanitária. Eles passaram orientações a respeito de mecanismos de controle e ações preventivas contra a Leishmaniose, a exemplo de limpeza de terrenos, principalmente com a coleta de materiais orgânicos, que facilitam a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Para prevenir a Leishmaniose Visceral é necessário, ainda, adotar medidas como fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde, evitar banhos em açudes e locais próximos à mata, utilizar repelentes na pele, manter a casa limpa e cuidar da saúde dos cães.

Os profissionais de saúde serão multiplicadores das informações recebidas nas unidades de saúde onde atuam diretamente com a população.

Como agir

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Priscylla Sancho, “É importante detectar a doença nos humanos em sua fase inicial, pois, assim, são evitadas as complicações que podem levar a óbito. Ao observar quaisquer dos sintomas da doença, como febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza e anemia, os indivíduos devem procurar imediatamente uma unidade de saúde."

Os cães infectados pelo parasito da doença podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas, os quais se apresentam nos animais com emagrecimento, queda de pelos, crescimento das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. A única forma de saber se os cães estão infectados é por meio de exames específicos de laboratório. Ao identificar esses sintomas nos cães, deve-se procurar o Centro de endemias ou a Secretaria do Meio Ambiente para que seja realizado o teste para detecção da doença.

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